Um dia, quem sabe com a tua louca alegria
Talvez até preenchido com a minha negra e incómoda tristeza
Quem sabe poderei eu ver em tua cega beleza
Todo aquele amor que me está agora de minha vista inundada a fugir
Porque afoguei -me no pranto de minhas lágrimas
Todas elas húmidas e correntes, lágrimas curtas mas no momento sempre inteligentes
que não te prenderam a mim , corpo feito e produzido por duas mentes igualmente insanas
porque meu amor, todo ele é fraco e incolor, quando tu própria és um verdadeiro arco-íris
mas fui ensinado assim, meu amor, porque vivi duas vidas completamente senis.
Minhas palavras são sentidas, mas deviam ser para ti completamente proibidas
Porque minha sábia boca fala, aquilo que meu coração que por si já nem cala
E minha mente armadilhada, a mesma com que tu docemente te deitas em nossa cama
As produz ininterruptamente, e as lança como uma bomba inteligente, não te matando com sua triste decepção, mas deixando para trás teu ferido e sempre doce coração