Vida folgada
Você não sabe como é bom se ter
Uma casinha branca para morar
Uma viola, à noite para entreter
E se encantar nas noites de luar
Você não sabe como é bom se ter
Umas vaquinhas pra se ordenhar
E fazer queijos para se vender
Tirando as tardes para se pescar
Você até pode dizer que é utopia
Mas no campo se tem mais alegria
E nem se nota o tempo a passar
Todos os domingos ir para capela
Na procissão, acender uma vela
Para chover e a lavoura vingar.
jmd/Maringá, 01.08.11
verde
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