O desperdício de 23 anos, tantos caminhos
Como marcas e mortes em vórtices
Dúvidas constantes e tantos rostos.
No limiar do ansioso por vir.
Contraditórias escolhas assombram conhecidas mágoas.
Caminho sem nome aspirando a infinita noite
Quem sou ? Da miséria a opulenta dádiva
Estranha afeição em chuva na cidade,Gomorra.
Sinto mais que o roçar de lábios pagos
Entre as feridas de outrora e o caos.
Sem sexo,alma ou morada
Fantasma de constrastes
Em xenoglossia macabra
Perco para sempre o que resta de minha identidade.