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DOMINGO PARCIAL

 
Tags:  poema  
 
DOMINGO PARCIAL
 
DOMINGO PARCIAL

Hoje é domingo, um dos dias que me entristecem, porque quando ele chega me sinto aprisionado por ter várias repartições fechadas, principalmente àquelas que mais freqüento e onde soluciono casos pendentes, pois, além de poeta, sou executivo atuante em várias áreas. A minha salvação é que também freqüento adegas, onde o bom vinho é predominante e o churrasco completa a alegria. Mais tarde, precisamente ás 18 horas, vou velejar pela internet e, se houver inspiração, talvez inclua uma poesia que se aproxime do brilho estrelar, na página de algum site. E, enquanto esse momento não se avizinha, vou saboreando uma boa carne aquecida com o melhor dos vinhos da Adega Dourada, recinto privativo aos poucos associado e desconhecido de demais pessoas. O destaque principal da Adega é a freqüência feminina, num total de dez, que inebriam a todos com seu sensualismo, fazendo concorrências aos aperitivos. Na Adega viro até seresteiro cantando românticas canções de amor, sob aplausos dos que me acompanham no copo. E o prêmio são os beijinhos carinhosos das beldades presentes, que me ativam o sangue, colorindo-me as faces. Está chegando a hora de partir e já sinto saudade deste ambiente efusivo.

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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