Manhã de Nevoeiro

Manhã de Nevoeiro que m'invade o Coração,
nevoa doce, mistica e piedosa
que faz escorrer meus olhos sem perdão
numa busca infinitamente fervorosa.

Minh'Alma, morada de silêncio e de Saudade
erguida em claustros e abobadas sombrias
onde perecem ainda muros de vaidade
assentes em lages humidas e frias.

E assim se perde a juventude
na dor sem fim que é esta cela
d'um peito austero que é tão rude!

São apenas palavras toscas e severas
que ardem na chama desta vela,
sobreviventes, caminhantes, ausentes d'outras Eras.

RICARDO LOURO

(as ilusões são lagares d'incerteza onde o pérfido azeite escorre a dor da Oliveira!)

Enviado por	Tópico
visitante	Publicado: 29/07/2011 16:36 Atualizado: 29/07/2011 16:36
	Re: Manhã de Nevoeiro QUANTA MARAVILHA NESSE SEU POEMA, ABRAÇOS

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Tópico

visitante

Publicado: 29/07/2011 16:36 Atualizado: 29/07/2011 16:36

Re: Manhã de Nevoeiro

QUANTA MARAVILHA NESSE SEU POEMA, ABRAÇOS

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Tópico

Ricky

Publicado: 29/07/2011 21:13 Atualizado: 29/07/2011 21:14

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Re: Manhã de Nevoeiro

Ola viva e muito obrigado pelo seu comentario, fico muito feliz que tenha gostado do poema...
Um grande abraço

Ricardo Louro

Enviado por	Tópico
VónyFerreira	Publicado: 29/07/2011 18:30 Atualizado: 29/07/2011 18:30
Membro de honra Usuário desde: 14/05/2008 Localidade: Leiria Mensagens: 10301	Re: Manhã de Nevoeiro Ricardo, gostei da nostalgia do teu poema. Curiosamente olhando-te e sendo tão jovem mais me faz ficar presa às imagens que crias neste poema. Abraço-te. Vóny Ferreira

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Tópico

VónyFerreira

Publicado: 29/07/2011 18:30 Atualizado: 29/07/2011 18:30

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Re: Manhã de Nevoeiro

Ricardo,
gostei da nostalgia do teu poema.
Curiosamente olhando-te e sendo tão jovem
mais me faz ficar presa às imagens que
crias neste poema.
Abraço-te.
Vóny Ferreira

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Tópico

Ricky

Publicado: 29/07/2011 21:19 Atualizado: 29/07/2011 21:21

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Re: Manhã de Nevoeiro

Ola. Viva! Obrigado pelo seu comentário. Tempos houve na minha Vida em que coisas terriveis escrevi, tempos houve em que a minh'Alma abandonada de si mesma buscava encontrar um porto, um abrigo. Agora, tempos depois, escrevo de uma forma mais calma e quente, deixei, julgo que p'ra sempre, a frivolidade dessas horas marcadas pelo relogio do destino, onde os ponteiros eram o tic tac enfadonho de um mortal bater do Coração. Sinto porém, que o meu punho terá em si para sempre a nostalgia desse Poeta de outrora, essa nostalgia ninguém, nunca, em tempo algum, me a poderá tirar! É Alma da minh'Alma!

Um grande abraço
Ricardo Louro

	Re: AR-240706 p/Yan_Booss ZeSilveiraDoBrasil 21/11/2024 23:31
	Re: Boa sorte LucianoSpagnol 21/11/2024 23:00
	Re: AR-241120 MariaMorena 21/11/2024 22:24
	Re: Punhal de flores MariaMorena 21/11/2024 22:20
	Re: O encontro MariaMorena 21/11/2024 22:00
	Re: O que passou / gillesdeferre gillesdeferre 21/11/2024 19:08
	Re: Lusaniversários outubro 2024 Luso-Poemas 21/11/2024 18:14
	Re: Mãe EltonSumbane 21/11/2024 18:01
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	Re: Olhar que nada vê ou finge não ver Upanhaca 21/11/2024 17:31
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	Re: A beleza está no efêmero paollalopez 21/11/2024 12:50
	Re: Conspirações do Trono Desencantado paollalopez 21/11/2024 12:50

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