Read more: Flávio Miguel Mota Pereira Blog: Cancro Pulmonar http://cantinhodomeudesabafo.blogspot ... lmonar.html#ixzz1T0n8G4nK
De um ser humano forte porém em longa escala fumador
Começam os órgãos lentamente a dar de si
Por onde o fumo passa cria ardor
Dentro do pulmão algo novo se modifica e se fragiliza ali
Um pulmão lentamente em evolução
Tenta renovar o seu interior
Divide-se porém sem travão
As células criando TUMOR
Como a função respiratória é vital
Estando danificado o seu principal órgão
Começa lentamente a faltar o ar
A tosse então se fortifica
O monóxido de carbono começa lentamente a raspar
Dá no corpo sua semi letal pica
O sangue sai dos canais por entre a tosse
O peito do ser humano então se recente
Dói no abdómen e lentamente
A dor tornar-se-á inseparável
Perde-se então a vontade de comer
Como não há vontade não há peso
A voz encontra também o seu lado indefeso
E começa ela própria a falhar
Como o oxigénio é necessário
Para conservar todas as células do organismo
Faltando forma de o tratar
A pele também encontra a sua cor de abismo
De uma cor totalmente a si apropriada
Torna-se agora amarela turgida
Não é nutrida, está estragada
É agora visível a presença de uma doença túrgida
Mas a pele ainda não sofreu tudo
Juntamente com a cor amarelada
A poluição interior do organismo do gás oxigénio
Provoca bolhas que ali para sempre ficarão
A juntar a tudo isto não á manutenção da pelugem humana
Os cabelos caem deixando cair também á paisana
Todos os pêlos do corpo que sem oxigénio
Não merecem ali pertencer
Por fim e como ultima pitada no bolo
As unhas crescem de forma errada
A fragrância humana é também mudada
Alterando o cheiro dos líquidos corporais
Flávio Miguel Pereira, poeta
espero que gostem, não quero assustar mas se o fizer ás vezes dá jeito um sustinho