Minha ilha formosa, toda coberta de vegetação frondosa
Em ti me refugio de meu negro dia, te visito e te uso sem temer qualquer tua apatia
E mergulho em tuas águas salgadas, com ondas feitas em tuas marés antes paradas…
E lentamente de ti emerjo, tua praia e tua areia a cubro toda com o meu beijo
E recolho-me para dentro dos teus trilhos escuros, longos caminhos construídos sem a necessidade de recorrer a muros, todos eles escavados por mãos desamparadas…
Tua natureza selvagem, preenchida de cascatas de água pura e de uma suave aragem
Nela me embrenho sem medos, teus trilhos conheço eu sem quais queres possíveis segredos
E, minha ilha deserta, de loucas aventuras por mim corridas com minha mente sempre aberta
A ti á noite em meu leito sempre retorno, mesmo que minha vinda para ti tenha sido causada por um vil abandono, mesmo que tu o consideres um regresso enfadonho…
E teu brilho celestial, ilumina meu mundo noctívago duma forma fenomenal
E me marca em minha pele, teu traço doce mais puro que o mel, minha praia e sempre tua bela noite em mar alto rodeado de tua louca formosura …