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Deixo a seguir, linhas que falam das pedras... Olha como mudam de figura quando em nossos olhos há o desejo de mudança:
Uma pedra em meu caminho...
Um coração com transtorno bipolar querendo espaço para percorrer o seu próprio caminho...
Assim me encontro; andarilha sentimentalmente.
Percorro por caminhos com pachorra, mal posso adivinhar a próxima pedra a tropeçar...
Olho-a!
--- Por que me persegue, se encontra-se sempre estática? Com qual a finalidade? Confundir-me?
Pedras não possuem coração, veias artérias, entretanto, não enfartam, não injuriam...
Apenas incomodam.
Sento na pedra fixa em meu caminho; agrada-me vê-la vulnerável...
--- Não sairá daqui? Então sirva o meu bel prazer!
Se eu soubesse onde está os seus olhos, queria fitá-los para ver sua expressão...
Poderia gemer, se debater... qualquer coisa que aconteça em seu mundo secreto, nada me parece tangível.
Chuto-a! "Aí!" A miserável é rígida de ressentimentos - escorpiana. Quer se vingar silenciosamente.
Levanto. Com o coração ainda volúvel, instável, bipolar. Não pularia a pedra e continuasse a caminhar sabendo que mesmo sem pernas, ela me acompanharia. Alguns passos adiante, estaria novamente num óbice de meu contentamento. Pensei, andando para lá e para cá...
Inconformada, tentando me conformar, peguei a "desgramada" no colo, olhei para ela e disse:
--- Tudo bem! Vamos empatar! Já que tenho de aturá-la, ao menos me sirva de companhia.
Segui meu caminho com ela nos braços; se não posso com ela, uno-me a infeliz, e assim... Sejamos felizes enquanto dure.