Poemas : 

PAPANEGRO

 


Noite negra
Pretanoite
Pela porta, espreita
Uma moça se despe
Se deita
Rola sobre a grama estreita
Oscula e se deleita
Hoje a cama
Engana
A satisfação suspeita
Uma trama, uma seita

O avião
Uma manobra malfeita
Vai despejar alimentos
Ou uma bomba de efeito

Papanegro
Pai dos brancos
Rouba o fogo
Ladrão santo
Assalta um homem branco
Estirpa o fígado de um banto
Ordena ao preto suspeito
Vai assaltar aquele banco.



 
Autor
Joel Pereira de Sá
 
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