Sonetos : 

Bastante nos furores do "eu lírico"

 

De um primoroso ver aonde alcança
Em cada rima fácil o que adivinha
Dos soberanos versos que afiança
Habitarem em cada entrelinha
As cores todas próprias da festança
Na vida a natureza como aninha
A pena do poeta nessa andança
Que tanto no sentir redemoinha
Na mais indiferente solidão
Pois que o momento feito no abstrato
Acresce a cada letra uma razão
E expande-se vontade o refutado
Prazer do sangue novo da paixão
Que assim passa a valer como recado

Miguel Eduardo Gonçalves

 
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MiguelGonçalves
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/07/2011 23:52  Atualizado: 18/07/2011 23:52
 Re: Bastante nos furores do "eu lírico"
*Ah Poeta, Arcanjo Miguel...rsrsss...o labor da escrita aqui, em teu versar, é pó mágico das estrelas que vislumbro em tua poética...
Belo!
Beijo-te
Karinna*