Às vezes,
Precisamos de despir,
Esta panóplia de coisas,
Que nos faz ser esta ou
Aquela pessoa, para nos
Reafirmarmos mais à frente,
Fortes e decididos,
A construir um novo dia,
Com o passado lá atrás e
O futuro nos olhos.
Não é fácil acabar com
Costumeiras cousas, mas
Temos de saber
Que a vida se decide num
Segundo arbitrário e
Facultativo,
De ressurgidas forças.
Dispa-se pois do fato humano
O homem
E, façamos nosso,
Um novo caminho.
Jorge Humberto
04/10/07