Palavras chegaram a ser-me desonestas,
Confissões, por ti, guardei dentro do coração
Minha voz que calou-se, agora espera
Pelo momento que me volte, ao toque de tua mão.
Esperei teu amor, por vezes enfrentando
Dor, angústia... Lágrimas de solidão
Em quantas noites rezei, a escuridão machucando.
Pedindo pela tua voz, o teu toque... até teu coração.
Bradei teu nome, com toques de amor, voz corroída
Em quantos vãos momentos pensei, lembrança doída
Por estas feridas tentei fugir. Tentei ser alma leviana.
Um algoz, dançando com palavras profanas.
Cantei para o sol da noite, canções de uma lua perdida.
Oh, como sofri... em confissões que foram partidas.
Acho que estou apaixonada pela minha tristeza....