Ás vezes chorei, desencantado de amor
Lágrimas que nos olhos, ardiam, queimavam
Em dores de tristeza, de angústica
De um coração que matavam.
Em poucos momentos desisiti de mim
De andar em caminhos certos, normais
Regar rosas que não nasciam, que morriam
Por alguém que não me via... olhos mortais.
Houve horas em que dores sumiam
Escondiam-se em baixo do vento
Em vozes que gritavam, que acariciavam.
Houve pequenos segundos, parando o tempo.
Aos fins, sorrisos me eram falsos, sem sentido
Lágrimas que escorriam, secavam-se por dentro
Por pequenos lapsos, a alma frágil como vidro
Virava-se para dizer um adeus... ao vazio aposento.
Acho que estou apaixonada pela minha tristeza....