O meu gato
O meu gato sai à noite desta prisão
E pela cidade afora anda sem parar
Deixando-me sozinho nesta solidão
Só na madrugada é que vai voltar
Na madrugada vem e arranha a porta
Fazendo desta forma eu me acordar
O meu sono mais profundo ele corta
Para que eu o possa deixar entrar
Com alguma tristeza invejo o gato
Pois ele sai a passear pelo asfalto
Enquanto à noite eu vou me deitar
Uma questão é que me toca agora
Será que o mundo é tão ruim lá fora
Que faz o meu gato sempre voltar.
jmd/Maringá, 14.07.11
verde
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