Correm doenças pelo mundo fora
Sem que a explicação seja credível
Não tem cabeça o humano que seja plausível
Para compreender os balónios científicos que lhes seguem
Por isso deixei-me enfeitiçar pela amada ciência
Quis ,do complexo do seu estudo,
Tornar fácil e simples de tudo
Várias doenças do quotidiano
Simples mas não em demasia
É fazer tais transformações
Tornar “gânglios”, “microplastia”
Em palavras de fáceis compreensões
Difícil é, e admito
Transformar o conhecimento científico
Em poesia profunda simplificada
Que descreve, em verso de fada,
A sintomatologia de um grande conflito
Acho que a poesia enriquece
Se for incorporada no conhecimento
Não demonstrar apenas sentimento
Que é pois a essência humana
O cérebro evolui de complexidade
Porque não evolui também o poeta?
Do que conhece de importante
Faz da descomplexidade sua meta
Serve então como ajuda
Para aqueles que não conseguem descrever
Não apenas o que sentem mas como fez doer
Um corpo destinado para a vitória
(“A ciência é profundamente complexa, a poesia profundamente básica e sentimentada , juntemos as duas e se soubermos usar a dor que sentimos é um nada”)
Flávio Miguel Pereira, poeta
Há uns tempos para cá decidi transformar o conhecimento cientifico das doenças em algo mais fácil de entender por meio da poesia.
Este poema descreve essa pequena missão que não pretende destruir a ciência mas sim actuar como uma parceira simplista dela.