Refletindo
Em papel branco escrevo este soneto
Relembrando as andanças do passado
Mas no meu discernimento já embaçado
Não sei se poderá ficar algo perfeito
Dos tempos difíceis tenho me lembrado
Tudo de certo e errado que tenho feito
Não me custa nada lavrar neste soneto
Que pra vencer o mal fui desorganizado
Mas o certo é que nem sei se constato
As vezes que pisaram no meu sapato
E na maioria destas vezes eu me calei
Mas quero aproveitar deste interlúdio
Para deixar aqui lavrado o meu repúdio
Pois no cambate à injustiça eu fracassei
jmd/Maringá, 12.07.11
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