Posso tentar escrever, desenhar
Deixar em lindas prosas, poesias
Sonetos e vários textos, mas... Nunca...
Nunca ele será pelos homens entendido.
Posso descrever a magia, a beleza
Das montanhas e da madrugada
Posso falar das refrescantes águas
Puras, cristalinas e tão profundas...
Posso tentar descrever-vos os meus sentimentos,
Alguns ainda reprimidos e até por mim
Esquecidos, outros que busquei em vidas perdidas
Aquelas que te busquei sem nunca saber de ti...
Posso até tentar falar-vos deste meu amor
Da dor que eu sinto quando eu nada sei
De ti, tu és razão do viver e do meu acreditar
Do meu contentamento por viver este amor...
Posso-vos até falar que ando nas nuvens
Com este amor que me deixa sem fôlego
Com este amor que me faz sonhar e cantar
Amor que deixa louca, de tanto prazer de viver...
Amor... Amor sem fronteiras e sem barreiras
Mesmo tirem-me a vida e degolem o coração
Ele jamais morre, jamais será esquecido na alma
Pois ele é imortal aos olhos dos homens e dos anjos...
Este meu amor é um rio que percorre caminhos
Da vida e sem medos, rasga tudo, devora obstáculos
Passa a namorar, com o mar e nele afaga os segredos
Sem pressas, amor puro e profundo, ardente de ti...
Ai! Este amor que eu sinto por ti, este amor
Sem jeito, que nunca tem senão e nem porquês
Tem sim, o verdadeiro dom da razão do coração
Mas não o condenem só quem tem coração é que sabe.
Betimartins
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