Sabe-se lá o sabor de sua boca,
E os atalhos escondidos de sua retina...
Tanto os desejos que te deixam louca,
Na fórmula do amor que te desatina...
Sabe-se lá, o que esconde entre tuas pernas,
E que queima num ardor tão febril...
E num absolutismo adernas,
Numa insanidade juvenil...
Que descobriu no desabrochar da flor,
Os prazeres incontidos do amor,
E em tudo que o revele...
Entranhado no perfume da pele,
Como que numa embriaguês,
Ao fazer amor, pela primeira vez...