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LEMBRANÇAS AMORTECIDAS

 
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LEMBRANÇAS AMORTECIDAS
 
LEMBRANÇAS AMORTECIDAS
(Jairo Nunes Bezerra)



Afinal um sol esplêndido raiou!
E radiante... Um novo dia apareceu...
E à janela um pássaro que pousou,
Com seu gorjear, me espaireceu!

Ouço à distância as ondas do mar!
E o ar propaga a maresia...
A minha sonolência tento domar
Fazendo-a ver que já é dia!

Do refeitório vem o aroma do café!
E já reativado, ativo o pé...
E caminho naquela direção!

Meus olhos semi-abertos ficam fixos
Vendo na parede um crucifixo
E recordam do presbitério a oração!

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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