Na rede branca fico estendido!
As varandas levadas pelo vento...
E o pensamento no tempo perdido
E sonhar vira o meu acalento!
Sonho com o passado e presente!
Daqueles que de mim, não se esquecem...
Sonhos até com essas gentes,
Que ávidas de amor, aqui padecem!
E a minha rede branca sempre oscilando,
E meus pensamentos vão velejando,
Pelas brancas espumas do mar!
As lágrimas das fontes secaram!
E aqueles que teimosamente ficaram...
Tal o poeta... Vivem a dormitar!