Sentado numa cadeira de balanço,
Fito intensamente o circular do ventilador,
Sem querer, no passado me lanço...
E revivo aqueles momentos, com ardor!...
Na entrada, a porta continua aberta...
Do lado, apenas uma sombrinha que ficou!...
Por ela passara Roberta
E, na proximidade, a sombrinha continuou...
Meus cabelos brancos, envelhecidos...
Minhas lágrimas derramadas, esquecidas...
Clamam pelos tempos idos!...
De seu destino, não sei a evolução,
Apenas prevejo os seus cabelos brancos, sem vidas
Unindo-nos mortalmente na mesma emoção!...