Não foi uma promessa...
As cores foram borradas
Com a frieza da dor.
As correntes agora se separam.
Os desejos caíram, se perderam.
Mais uma alma se levanta no cemitério
Do teu próprio coração...
Vaga à mentira da tua existência.
Mais umas lágrimas
E a angústia venera os olhos.
O que pára o coração...
Não é a verdade.
Quando se levanta as mãos para o céu,
Nem Deus pode escutar as preces,
Pedir a morte, seria paz eterna?
O fogo sombrio consome de dentro para fora.
A respiração ainda continua,
Envenenando... Até a última gota de vida.
Nada pode doer mais do que o veneno...
...Doentio do amor.
Uma hora se esquece entre as dores,
Uma hora se lembra entre os sorrisos.
Deseja-se a morte... E mais se vive.
Nega-se a vida... E nunca se morre.
Acho que estou apaixonada pela minha tristeza....