Ilusões passadas nos destroços de alguém,
Ambições perdidas como ventos do além.
Ir para lado algum não é bom,
Mas perder o sentido de tudo,
É o cálice doce da eternidade!
É o monstro da verticalidade!
É a arrogância de qualquer espírito!
É o querer vencer o vencido.
A estatua imóvel,
Que se reduz na miséria
Destes olhos fingidos!
Vive eternamente, vive!
Ó mistério sem glória.
Ó glória sem taça.
Que o premio desta vitoria
É o fracasso.
Porque imóvel desgraça se desfaça,
Nos caminhos da farsa.
Me enlutam de verdades
Poucas e graves…
Creio na estátua do meu parecer
Se é fingido!
E parte sem pernas nem braços
Na busca do mundo
Perfeito. Se o é!