A espada gerreava
Era esse seu trabalho
Para isso fora forjada...
Designada, desde o começo dos tempos!
A flor, era semente
No berço-chão...
Um dia, a flor se entendeu por gente.
A espada, era tua
A flor, era minha
A espada certa vez, feriu a flor
Em momento de desatino...
A flor perdoou a espada,
Mas em um momento triste, caiu ao chão
Tombada pela lâmina certeira,
Da espada guerreira...
A flor renasceu de nova semente,
Qual fênix das cinzas...
A espada não reconheceu a flor de outrora,
Naquela formosura, que era agora...
A flor guardou O ACONTECIDO na lembrança,
Mas ainda assim, deu à espada, mais um voto de confiança...
Fátima Abreu