Prosas Poéticas : 

NA VIDA, O QUE SE GOSTA

 
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Gê Muniz

NA VIDA, O QUE SE GOSTA

Sua vida era infinda caminhada.
Era um ir de casa em casa
Empurrando sua carroça
Pedindo revistas, jornais velhos
E outros derivados de celulose

Um dia a sorte lhe sorriu:

Ele acertou os milhares na cabeça,
Algarismo por algarismo,
Um bilhete de loteria inteirinho!
(Fora-lhe entregue errado,
Como papel velho já fosse)

Tudo a partir daí mudou
E o mundo virou de cabeça para baixo (ou para cima?)
Novas dimensões e possibilidades
Foram-lhe abertas, do nada
Por um mágico papel premiado
(Papel, sempre o papel...)

Era, sim, um predestinado!

Hoje, ele é muito mais feliz.
Como principal presente a si próprio
Comprou uma pequena papelaria

Lá, de portas fechadas ao público,
Em serena paz, espera o avançar do tempo
A fim de todo aquele papel fique amarelo...

(A sorte dera-lhe a oportunidade de fazer o que gosta
Sem ter que pedir nada a ninguém)
 
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GeMuniz
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Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 01/07/2011 02:53  Atualizado: 01/07/2011 02:53
Colaborador
Usuário desde: 24/01/2010
Localidade: RS/Brasil
Mensagens: 9299
 Re: NA VIDA, O QUE SE GOSTA
Amigo Poeta
Ge!

A sorte dera-lhe a oportunidade de fazer o que gosta. Acredito que não existe nada mais gratificante do que fazer o que se gosta, seja lá o que for.
Gostei do poema poeta!
Bjos
Carol


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/07/2011 03:01  Atualizado: 01/07/2011 03:01
 Re: NA VIDA, O QUE SE GOSTA
Sabes GÊ, fiquei com inveja deste teu personagem...quem me dera poder fazer só o que gosto e ainda ganhar uma loteria para realizar meu sonho.
Bem, que a esta altura da vida a gente tenta, né...fazer o que gosta, até "amarelar" e cair na cova,rs.

Adorei amigo , gostei mesmo.

Bjs,ALICE