Delinquente...
Ausente da minha razão,
Caminho sob gotas escorrendo
Saltam como suicidas do coração.
Correndo pela face,
Esses traços seguem distantes,
E se perdem bem perto de cada ilusão.
Ja sem perceber,
Eu vivo cativo,
Evito pensar no excesso,
Sinto o progresso da minha ausência,
Longe do reflexo,que desaparece no espaço.
E quando fiz de conta esquecer
Tudo o que fiz foi conservar no medo
Os ferros letais,os gritos imorais,as lâminas fatais.
Matei minha culpa,
Assassinei os versos confusos,
Despertei meu espirito primitivo,
Resolvi ao modo alegórico dos românticos.