Tentei fechar a janela mas o muro ruiu,
Tentei congelar a alma mas o coração separou,
Visto de fora sou o espirito inquieto
O tijolo que tombou a barreira do vazio
Uma barreira intransponível que prende a alma,
Levianamente o seu toque suave na pele
Desmascara a presença invisível com superior calma,
Divinamente sossegando o espírito assustado
Nas orlas brancas que antes foram dele...
Ao ver o reflexo, vejo o meu corpo inacabado
Desconhecendo a realidade alterada, vedada
Desaparecida em tempo jamais pensado.
As portas superiores abrem-se para o sossego eterno
E o passado inquieta-se sob as ondas do Oblívio
Olho para baixo, para os lençóis
Vejo a forma antes minha
Visto de fora sou o corpo quieto
A barreira tombada e a vida inacabada