Na viagem sem regresso, todos estão de partida homens e mulheres.
Designados à nascença, resolvem construir um mundo melhor, cada indivíduo permanece dependente do sonho que se lhes confere.
Cada um tem hipóteses de sobreviver, no entanto, nenhum destes tem o mesmo ponto de partida.
Na linha da vida, o trajecto é como o universo infinito na disposição dos elementos, mas ambíguo e dependente da crença regional.
A forma, o modo e a capacidade de interpretação da diversidade, regulam o próximo passo, contando com a supervisão da lei dos homens.
Aqui jaz o limite da humanidade, todos os seres humanos estão confinados ao seu tempo e ao seu espaço, mas por si só estes não conferem barreiras dentro dos mesmos.
Perante os ditos atalhos que se encontram no presente é delineada a escolha e contra esta apenas a capacidade de pensar, define o ritmo de cada homem ou mulher.
Se ao ritmo do Homem, adicionarmos a imprevisibilidade do ponto de partida, teremos um resultado quase impossível de calcular.
O resultado desta equação, é simplesmente a triangulação do espaço com a actividade astronómica a cada momento.
O presente demonstra só por si isso mesmo, o presente, o aqui e o agora, mas é o resultado mais próximo da imperfeição.
Não redefine o passado, e está muito longe de definir o futuro, surge então a imprevisibilidade.
Podemos apoiar-nos na acção reacção. Mas, o que nos confere o resultado? Apenas quem reconhece a experiência como o valor positivo e o valor negativo da acção, sendo que se obtém a reacção mas que não se anula ou desaparece.
O vasto sistema de acções obriga e antecede, o equivalente em sistemas exactamente precedentes da reacção.
Errado, só por si a acção primeira resulta na incalculável soma de todas as reacções todas elas também primeiras mas não obrigatoriamente simultâneas.
Podemos então observar o processo como sendo um sistema complexo da acção primeira e reacções seguintes?
Continuo a pensar que não.
Explico-me, o espaço resulta da triangulação do mesmo, a acção reacção resulta do ciclo que resulta das suas próprias acções reacções, nunca ninguém assume quem despoletou a acção primeira, se é que isso existe.
Manuel Rodrigues