É muito triste ver nossos amigos doentes,
sem saber o que fazer, sentindo-se reclusos
em seus debilitados corpos, plangentes,
como se fossem de entre si intrusos.
A minha angústia se sobreleva neste instante,
e elevo meu pensamento ao Universo,
pedindo humildemente, que essa constante,
não seja o reverso inaudível do verso.
Querendo saber deles lhes escrevo, para que saiba
como se encontram e para lhes dar disposição,
talvez a sua dor infecunda aqui não caiba,
e se esconda no angustiado coração.
Mas tento incutir-lhes esperança, de sã amizade,
em conversa de amigos, que se querem bem,
tentando assim combater a debilidade,
com palavras de força e de coragem, desde aquém.
Quando me respondem à minha doída aflição,
querendo que suas enfermidades desapareçam,
é um prazer renovado, ilustre doação,
para que uns dos outros, não se esqueçam.
Não os querendo sozinhos, com suas dores,
falo com eles e o ânimo mais real exalto,
esperando que readquiram as suas saudáveis cores,
e vida possam fazer, desde si ao mais alto.
E em cada troca de mensagens, um novo dia
ganha alento, para que a cura se faça persistente,
porque os meus amigos são a minha alegria,
minha sanidade e exaltação eminente.
Jorge Humberto
27/06/11