Caminhava entre os mortos procurando uma alma viva!
A solidão o mataria e esqueceu as cores da vida...
Lembranças doloridas cores perdidas, agora vive sentado escrevinhando num caderno negro...
Eram as suas dores escritas na ponta de um lápis. Pobre, deixou de viver para não amar e acabou de morrer para amar...
Uma senhorita apareceu toda de branco e com um gesto tirou-o da boca da morte dando-lhe trajes limpos e perfumados entregando-lhe os óculos para ver cores da vida e que já mais caminhou entre os mortos e era ele que havia morrido para o amor...
Amandio Sales