Tem coisas que me deixam confusa,
Outras que me deixam com certeza.
Há, até, alguns que se queixam
Por sua estrema destreza.
Tem coisas que me fazem bem,
outras que me fazem mal.
Mas um dia tudo acaba,
Um dia no final.
Algumas até me fazem sofrer,
Outras, me deixam maravilhosa.
Mas apesar de serem assim,
Me deixam extremamente amorosa.
Tem coisas pequenas,
Que valem mais do que as grandes.
Tem coisas grandes,
Feitas apenas por comandes.
Tem coisas que te fazem correr, gritar, pular, falar, dançar, cantar.
E outras que te trazem silencio, descansar.
Nenhuma a mesma,
Tem coisas,
E coisas.
Nenhuma abantesma.
Mas qual será o sentido delas?
Será ensinar? Será aprender?
Será lembrar? Ou esquecer?
Será eu, ou elas?
Coisas são coisas,
Não há como duvidar.
E as vezes, até nelas
Eu posso me encontrar.
Feito por uma garota de
14 anos que fica indignada com os inúmeros sentidos, consequências, falas, atos, etc. ocorridos com coisas.