UM BRINDE A TRISTEZA
Nas horas que se passam,
Desperta-se em mim o lamento,
Por perder o consentimento,
De amar quem foi embora.
É nessas horas que de triste,
Alegrasse o invejoso,
Tira as forças do corajoso,
Despencando a quem resiste.
Na tristeza que batia,
Com forte correnteza,
Pouco barulho se ouvia,
A não ser o da própria tristeza.
As lágrimas manchavam o chão,
Como o chá ao ser entornado,
E no fundo do coração,
Senti que algo havia mudado.
Mas a ânsia de viver não deixei,
Mas hoje compreendi,
Que se sofri e fui amado,
É porque um dia perdi.
Tatiane Nunes Freire
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.