No pavor da queda das folhas da noite
O sabor das pétalas ressequidas
sobre eternos campos floridos.
Rastos de campos de terra batida
em rios desaguados das chuvas esguias
O verde refrescante trocado pelo castanho doentio
Escondidos sobre as asas negras do nosso abrigo,
Cegos ao esplendor dos céus zangados,
As lágrimas que perfazem o teatro fatigado.
Se ao menos nos revelássemos
entre Almas e Ruas cá dentro por achar,
Descobriríamos a tristeza do Mundo
em nossas lágrimas a acumular...