O sonâmbulo vê a pasna,
enquanto o outro a ele rosna,
feito pânico de sono perdido,
num profano roncar de transe.
A pasna espasma o sonâmbulo,
rosnando, enquanto o outro,
em perdido sono de caos e efeito,
vela o transe que ronca profano.
Esta é a dor de quem vem
roubar o pesadelo do falso,
e’estimar o menor sonho,
da pasna quando cobra o ronco!
Roberto Armorizzi