Arte doida de lucidez - Lizaldo Vieira
Mente boa
Mesmo em local indevido
Nem precisou atirar pedras
Pedra sobre pedras é seu altar
La em japa
E sssim ele foi andando
Andarilo
Mundo á fora
Navegando em canoa furada
Viu gente de todas as partes
Acitar sua arte
Naquele trem desgovernado
ESQUISOFRENICO
Só tinha coisa doida de ver
Absurda de ouvir
A arte enlouquecida
Pra ser sentida
Vivida
Os sábios vaidosos nemt aí
A esquizofrenia verdadeira
Não permitia
Era coisa de doido
Vinda do povo
Que endoidou paranóias
Com a arte de viver seu ritual mágico
E corresponder na sabedoria
Da resposta
Por não perambular entre conflitos
Delírios e realidades
Pra que ter casa em vida de cela
Jardins
Sem portas e janelas
Tudo bastava em seu refugio de gênio
Um bispo
Um rosário de mensagens ricas
Bordadas de cacumbi
Reisado
CHEGANÇA
São Gonçalo
Parece ter bebido
Água do delta São Francisco
Ou chocalho
Nas latas de alumínio
Definhou na Juliano Moreira
Fiou fiapo
Viveu no trapo
O farrapo
Tudo iguinorava
As teias de aranha
Mais soube montar
Mostruário
Com canecas
Talheres e vasilhas pet
Foi assim bispo
Lux esbanjada do lixo
Tecida em viagens infidas
Nas modeladas tecelagens
Querendo dizer
Coisa com coisa
Até bobagens
Daquele mundo nunca dantes navegado
OcCéu tremeu
Com tanta sabedoria doida de vida
Sem contar destino algum
Pra fulano
Nem beltranos
Que aquilo tudo
Era só viver
O que marujada não viu
Nem tomou conhecimento
Da ocupação das artes
Nas paredes doidivanas
Imagens do Inconsciente
Remodelando
O tear
Que redescobrindo os Brasil
Paris e brogodó
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...