Caos, desordem, vingança, obscuridade,
O inicio das sombras
O fim da paz...<br />Quimeras imperfeitas de conhecimento
Sátiros sedentos de luxuria e escândalos
Tudo inspira o caos e se manifestam
Todos aguardam Eris para celebrar.
Eros fugiu ou nem sequer constatou
O acto de Ser
O acto de Estar
Passo para o Ter
Para o Sofrer.
Paz é miragem em ermo perdido
Paz é a luz no meio da escuridão
Mas o caos no meio da iluminação.
Gera só confusão
E inicia a inquisição
De querer saber mais
De desfazer as verdades credíveis
De desmascarar cosmos
De destruir sentimentos
perfeitamente instáveis.
Eris chegou com penas de Eros!
Eris demanda, a festa começa...
No meio da santa escuridão
anjos e demónios
refugiam-se em conjunto
de medo, de incertezas
do que está acontecer.
O Espírito pergunta
O Sonho não acusa
A Alma requerer
Onde está a Vontade?
Surge um ser de confuso aspecto
Demanjo seu nome
Silenciar é o seu jogo
Enfim a vontade é Rei
mas súbdito deste novo Imperador.
Bem ou Mal
tudo começou a se denegrir.
E Demanjo impera
Filho de Eros e Eris.
Amor desvaneceu
Ódio se suprimiu
Coragem ofuscou-se
O saber já não ocupa o lugar
E a lança em África já não fica.
Ave César
Ave a discórdia
Ave a escuridão
Ave Demanjo, o incerto.
P de BATISTA