Agarrado a memórias na vastidão imaculada
ao navegar sobre as ondas desesperadas,
A perder o equilíbrio inteiramente solitário
ao renascer sob as cinzas onde antes era vida.
Acabei de sonhar na imensa escuridão
com visões falsas de um mundo plausível,
intercalando falsidades de versos omnipresentes
e a digerir tudo o que se apresenta inconcebível.
Alterei a imagem reflectida no espelho...
suculentas e áridas as vagas do outro lado.
Existencialismo posto à prova na verdadeira realidade,
o espectro incide sobre o cerco vedado.
As minhas escolhas alternadas de bem e de ilusão,
o bem esquecido pela força sobrenatural da alma
ao virar a página, tudo é uma desilusão
pois tudo é calmo, invisível e nada nos incendeia a chama!