Mulheres por aquela besteira
Brigam pelo o espaço no varal
Superlotada é ridículo chorar
O vizinho revolve jogar a cueca no chão
A mulher para de receber a roupa
Para beijar os filhos que sai para escola
Quer pendurar as calcinhas para secar
Curioso é ver o circo queimar
As feras soltas são muita fratricida
Atrapalhados são disparados para o lado
É uma moradia sem valor da vida então
E o pau segue comendo como uma coisa natural
Apena ingênuo demais para apanhar
São ouvidos os homens gritando no pátio
A luz foi cortada ficou seco e obscuro
Ouvidos ás súplicas dos inocentes
Serão calados na pancada dos guardas
Com essa convivência nunca foi fácil
Deixar a senha de a morte passar
Que vergonha a mulher brigar
Todos puderam escutar os gritos
De alguns malucos miseráveis
As calcinhas arremessadas no lixo
Toma uma tapa no nariz, quem discorda
Que o varal é apenas uma forma
De que as pessoas brigam sem razão
Sem essa forma que o valor da vida
Contagia sua alma ainda ferida pela vida