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Mulheres por aquela besteira

 
Mulheres por aquela besteira

Brigam pelo o espaço no varal

Superlotada é ridículo chorar

O vizinho revolve jogar a cueca no chão

A mulher para de receber a roupa

Para beijar os filhos que sai para escola

Quer pendurar as calcinhas para secar

Curioso é ver o circo queimar

As feras soltas são muita fratricida

Atrapalhados são disparados para o lado

É uma moradia sem valor da vida então

E o pau segue comendo como uma coisa natural

Apena ingênuo demais para apanhar

São ouvidos os homens gritando no pátio

A luz foi cortada ficou seco e obscuro

Ouvidos ás súplicas dos inocentes

Serão calados na pancada dos guardas

Com essa convivência nunca foi fácil

Deixar a senha de a morte passar

Que vergonha a mulher brigar

Todos puderam escutar os gritos

De alguns malucos miseráveis

As calcinhas arremessadas no lixo

Toma uma tapa no nariz, quem discorda

Que o varal é apenas uma forma

De que as pessoas brigam sem razão

Sem essa forma que o valor da vida

Contagia sua alma ainda ferida pela vida

 
Autor
Edilley Possente
 
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