E na escuridão...
Sôfrego,
avidez por demais doentia!
Habito nas mentes dos dementes
e por lá permaneço...
Na demencia das mentes dementes,
uma insanidade incalculável e vazia!
Trespasso quem se aproxima,
festejo na podridão de quem me chama,
e na escuridão
banqueteio sob a luz de quem me inflama!
Não me ames,
entornarei o teu sangue pelo solo,
digerirei a tua alma
esta tenebrosa forma a que chamas vida.
E nesta vil intenção
impiedosamente sacierei o desejo...