ACEITE-ME
(Jairo Nunes Bezerra)
Tento deveras te amar mais vezes,
Invisível tu continuas à distância...
De repente torna-te visível de revés,
Aproximando-te com relutância!
E azucrinado tento aproveitar o ensejo,
Abraçando-te com paixão...
Mas ignoras o meu veemente desejo,
E afastas-me sem consideração!
E sempre ignorado nos meus avanços,
Busco novos recantos,
Em que retida fiques à minha disposição!
E sigo célere com destino à tua residência,
Onde não se perpetua a tua ausência,
Visando de ti total atenção!