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Visão

 
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Visão

Vejo a tua imagem no espelho da noite
Às vezes sorrindo e outras chorando
Sofro como se fosse um forte açoite
Que me deixa triste e até soluçando

Considero até costumeiro este rito
Pois sempre apareces na hora marcada
Um dia desses soltei um forte grito
Porque já não estava entendo nada

Por que não volta de vez na verdade
Pois vendo sua imagem pela metade
Não faz desaparecer esta triste dor

Venha nem que seja em meu sonho
Pois sempre a esperar eu me ponho
Enquanto neste mundo vivo eu for.

jmd/Maringá, 14.06.11



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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