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Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 14/06/2011 17:48 Atualizado: 14/06/2011 17:48 |
Re: monologo sobre fluxos e refluxos das marés
UM ÓTIMO PÓEMA DEIXO MEU ABRAÇO.
MARTISNS |
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Enviado por | Tópico |
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Carlos_Val | Publicado: 15/06/2011 13:55 Atualizado: 15/06/2011 13:55 |
Da casa!
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Localidade: Braga a residir em Gaia
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Re: monologo sobre fluxos e refluxos das marés
Quantas vezes teremos que cair para nos sentirmos dissecados pelo pensamento nesta missão incógnita de sentires inócuos. Avançaremos noutras direcções em declive mesmo que derivem de N ou X.
Beijo poético Val |
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Enviado por | Tópico |
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Margô_T | Publicado: 26/07/2016 17:39 Atualizado: 26/07/2016 17:41 |
Da casa!
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Mensagens: 308
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Re: monologo sobre fluxos e refluxos das marés
Passar a linha vermelha e cair - não uma, nem duas, nem três, nem quatro, nem cinco, mas N vezes… na zona vermelha.
Ouvir o sinal sonoro do alerta e tentar pensar - não seis, nem sete, nem oito, nem nove, mas N vezes… sem que nada se perceba. Incorporar todas as escalas, todas as perspectivas, pensar caleidoscópica-mente… - não dez, nem onze, nem doze, mas N vezes. Assentar o corpo no “velho cadeirão” e baloiçar um pouco… abanando os pilares do que cremos ser firme enquanto sentimos que a “lentidão” com que não atingimos o que pretendemos pode ser tão “vertiginosa” quanto uma aceleração desmedida, para “além dos limites”. Saber que não existem travões, que as bandas sonoras de nada servem, que cairemos - não treze, nem catorze, nem quinze, mas N vezes sob os “ruídos” que se fecham dentro de nós enquanto os silêncios se expandem, abertos… e nos sentimos “sós” e “ignorados”; quando, na verdade, estaremos “acompanhados” - não dezasseis, nem dezassete, nem dezoito, mas N vezes, nesta zona vermelha que nos faz resvalar N vezes derruindo-nos enquanto dissecamos um “pensamento” “ao som de mecanismos ténues da sua missão perpétua”. Porque são ciclos e ciclos os que se ouvem e nos acompanham – não dezanove, nem vinte, nem trinta, mas N vezes, no teu poema - N vezes inebriante. |