Levanta-se o sol
Em madrugada
Amena
E Alcochete
De costas voltadas
Olha a maré
Serena.
Bem distante
Um bando migrante
Talvez gansos
Não estou certo
Bem mais perto
Descansam dos balanços
As traineiras ancoradas.
E as gaivotas cantadeiras
Na muralha pousadas
Formando fila
Saúdam a vila.
Menina do estuário
Num cenário
Com o vento ausente
É calma presente
Que rasga na proa
Um sorriso para Lisboa.
Estão despovoadas
As calçadas
De típicas ruelas
Com quantas janelas
Que inspiram viagem
Quais pontos de miragem.
É cedo ainda
Nesta manhã linda
Tenho de aproveitar!...
Alcochete na alvorada
Deixa a vista regalada
Vale a pena madrugar.
bloackt:
Nascer para ser feliz