Lá fora o céu brilha em divindade celeste
O supremo azul paira em imaginário espectro
A matinal brisa fresca sopra o dia e convida...
A janela abre-se à indefinida saudade.
Na parede, o relógio é ressonância em tic tac.
Um solitário pássaro navega em zigue zague
Um gosto agridoce, mel e fel esvoaçam o ar.
A janela abre-se à indefinida saudade.
Brancas nuvens dão relevo ao céu
São castelos em miragens da fantasia
Feito aroma exalado de água/hortelã
A janela abre-se à indefinida saudade...
Na sala o vazio fútil faz presença
De um quase amor que furtivamente saiu
Há uma fina camada de poeira no olhar
A janela abre-se à indefinida saudade...
[A solidão evola-se da luminosidade].
Lufague
Das palavras, as mais simples. Das simples, a menor.” Winston Churchill