Eu quero te amar de todas as maneiras,
deixar rolar no rosto a lágrima doce
de uma saudade antecipada,
mergulhar nos teus olhos
e imergir nos teus sonhos.
Hoje eu quero te amar selvagemente,
beber o perfume de tuas sendas
deslizando nas curvas do teu corpo,
quero me aninhar entre os teus seios
como o ventos se aninha nos coqueiros de Olinda.
Já dilui todas as marcas de amargura,
já destruí todos os barcos de solidão,
já colhi todas as flores do caminho,
já untei todas as paredes com a minha paixão.
Hoje eu quero te amar como se fosse
A última noite de um condenado a morte,
E se de mim se apiedar a sorte
Na hora do prazer intenso chegado
Quero morrer nos teus braços, feliz,
Como um homem eternamente apaixonado.
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
