A minha poesia nasce de mim
Que sou feito em cinzas por acaso
Deixo rastos de alma por onde passo
Para mais tarde recolherem e se lembrarem de mim
Sou capaz de mandar os óculos ao ar para sentir o vento
Sou capaz de me auto-rasgar para disso ser instrumento
De palavras que apenas eu uso como poesia
De inspirações que os outros meus amigos me dão para fazer magia
Sou capaz de dançar com os meus ossos um baile de aleluia
Estes que sairão já não fazem cá mais falta
Sou capaz de rasgar os testiculos de uma humanidade pura
Dando os seus frutos a mulheres que queiram mais malta
Bebo todos os dias o sangue que eu próprio escrevo
Para dar melhor uso ao meu sangue real
Parto todos os dias cada perna, cada nervo
Para sentir a poesia no seu dom mais carnal
Bem, só falta o cérebro, esse destruindo as sinapses
Destruo-me a mim mesmo, para dar á alma seu próprio sabor
Quanto ao coração, que bombeia em tenor
Destruo veias e veias em ternura de alma
Isto tudo para que me nasça a poesia
Para fazer florir mais uma planta
Para dar um gosto á alegria
De ser só alma num mar que espanta
Liquidos sanguíneos vinde cá
Sejais mais uma estrofe da minha vida
Uma vez que esta alma foragida
Não precisa de vós para estar calma
Meus amigos, façam de vós minhas memórias
Meus filhotes, meus irmãos
Esta poesia de histórias
Cabe a todos que na terra agem como saos
Flávio Miguel Pereira, poeta
este poema veio-me de um que um amigo meu no facebook fez, ao ler o desse meu amigo isto veio-me aos molhos.
Apenas intenção poética, este poema parece que bate mal