Quando eu estava lá na aldeia
ia pró campo ver o azul sem fim,
e minha alma de paz tão cheia
pela comunhão no bravio jardim...
Andava horas perdida a recolher
as pedras mais belas e brilhantes
e via o sol rubro a se esconder
e cores laranja serpenteantes...
Nesse tempo não andava deprimida
e as mãos trazia bem calejadas
e nos sonhos voava mais atrevida
e imaginava um monte de histórias...
Tenho que regressar as origens,
aos montes do meu contentamento
e retirar da alma estas fuligens
e voar livre e leve no firmamento!
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