O poeta se cansa dos poemas cor de rosa;
para, pensa, rodopia no tempo,
dança ritmos latinos,
mergulhado na luz
dos círios perfeitos.
O corpo plácido,
descansa sobre nuvens,
as mãos abertas,
colhem poemas
ispirados nas pedras,
no fogo e no mar.
Poemas em ondas deslizam nas águas.