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»» Querer »»

 
Gela-me nas veias a falta sentida, ai
É como se neve dissolvesse o meu sangue
Seria tão fácil se o dia não corrompesse
O meu coração adulterado que se esvai

A cada falta catalogada que atrai
Mais e mais compaixão, se eu agora desligasse
O interruptor que me mantém cativa e anulasse
A vontade caduca, leva-me longe num ai

Porque te quero num querer deturpado
Pelo virar de costas, pela falta de cuidado
Porque te quero como quem quer um fado

Tocado em rabecão, funesta imaginação
Que me traz sem aflição a contestação
De que vivo do querer fútil e castrado.

Antónia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/06/2011 17:11  Atualizado: 09/06/2011 17:11
 Re: »» Querer »»
E quem ei de explicar o amor? Lindo texto. Abraço

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/06/2011 19:02  Atualizado: 09/06/2011 19:02
 Re: »» Querer »»
UM POEMA EXUBERANTE, DEIXO MEU ABRAÇO

Enviado por Tópico
Antónia Ruivo
Publicado: 16/06/2011 18:35  Atualizado: 16/06/2011 18:35
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Usuário desde: 08/12/2008
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 Re: »» Querer »»
Obrigado pela visita, um beijinho para os dois.