Quero mudar
Ah! como ando pela vida tão descuidado
Que até do meu aniversário eu esqueço
Eu já não sei nem sequer o endereço
De amigos que não tenho encontrado
O meu rebanho já está muito desgarrado
Ninguém me atende por aquilo que peço
Só vou para frente quando eu tropeço
E nunca eu sei onde pasta o meu gado
Vou abrir meus olhos enquanto é tempo
Preciso ser ágil e deixar de ser lento
Para que a vaca não vá de vez ao brejo
Nos campos eu irei apascentar as ovelhas
Saber com quem estão cerrando fileiras
Quero voltar a aproveitar ainda o ensejo.
jmd/Maringá, 08.06.11
verde
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